
Os transtornos se concentram principalmente na cidade de Santo Antônio de Pádua, no noroeste fluminense. A região central do município está alagada e intransitável. Pádua recebe as águas de Minas Gerais através do rio Pomba, que tem nascente é em Barbacena. O município, a 265 quilômetros do Rio, é um dos maiores localizados na margem do Rio Pomba. “Estamos ilhados. É lamentável a nossa situação”, afirma o prefeito de Pádua, José Renato Fonseca Padilha, ao site de VEJA.
O prefeito decretou, nesta terça-feira, estado de emergência. O hospital municipal Hélio Montesano teve de parar de funcionar por causa da quantidade de água na cidade. Os pacientes internados no CTI foram transferidos para o município vizinho de Miracema. Já os menos graves estão em escolas públicas- locais improvisados na falta de uma instituição de saúde sem estar alagada. “Toda a cidade está cheia de água”, afirma o prefeito.
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Informações do nível dos rios em Santo Antº de Págua, segundo o Sistema de Alerta de Cheias, do Inea. |
A sede da prefeitura também foi tomada pela água. Padilha e o secretariado montaram uma base na parte alta de Pádua. Até agora, já há cerca de 300 pessoas desalojadas ou desabrigadas. O executivo do município ainda não conseguiu fazer um levantamento dos estragos e não sabe informar se há mortos ou feridos. Foram muros, ruas e casas destruídas. Segundo Padilha, só os caminhões conseguem entrar na cidade, carros menores são barrados pela água.
Veja mais fotos da enchente em Santo Antônio de Pádua
Fonte: Noroeste Online
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