Após queda de barreira, trânsito é liberado na RJ-116, altura de Friburgo

Depois de ficar fechado devido a uma queda de barreira no início da tarde deste domingo (29), foi liberado o trânsito na RJ-116 (Itaboraí-Nova Friburgo–Macuco), na altura do km 89, em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio. A informação é da Concessionária Rota 116 S/A, que administra a rodovia.

Técnicos da concessionária retiraram galhos de árvores e lama que desceram da encosta para a pista e o tráfego foi liberado às 13h50m.

O trânsito foi fechado em ambos os sentidos naquele trecho da RJ-116 devido à queda da barreira na localidade de Véu da Noiva, em Nova Friburgo.

Chuva forte e queda de barreira interditam RJ-116 em Nova Friburgo

Segundo informações do site da Rota 116, uma queda de barreira na altura do quilômetro 89, na localidade de Véu da Noiva, entre Nova Friburgo e Bom Jardim, interrompe o tráfego de veículos naquela altura da RJ 116 (Itaboraí - Nova Friburgo – Macuco). 

Técnicos da Concessionária Rota 116 S/A já estão no local avaliando as consequências do problema e o trânsito está suspenso em ambos os sentidos.

Os motoristas devem aguardar a liberação das pistas em local seguro e informações podem ser obtidas pelo telefone de emergência 0800 282 0116. 

Cruz Vermelha e Caixa abrem contas de doação para as regiões fluminenses afetadas pelas chuvas

A Cruz Vermelha Brasileira segue acompanhando a Defesa Civil do Rio de Janeiro no resgate e assistência às quase 100 mil pessoas afetadas pelas chuvas na região serrana, no norte e no noroeste do estado.

A Cruz Vermelha Brasileira, filial do Rio de Janeiro, permanece de plantão no CESTAD – Centro Estadual de Administração de Desastres, de onde acompanha a situação das diversas áreas afetadas, as ações do governo e, em parceria com a Defesa Civil, se mobiliza para enviar auxilio a essas regiões. Diversos caminhões da Defesa Civil já seguiram para as regiões Norte e Noroeste do Estado, com doações arrecadadas pela Cruz Vermelha.

Um ano após tragédia, nenhuma obra em áreas de alto risco foi concluída na Região Serrana

Um ano após as enchentes que provocaram a morte de mais de 900 pessoas na região serrana fluminense, apenas oito obras para sanar o problema das mais de 170 áreas identificadas como de alto risco de deslizamento de encostas tiveram início. Nenhuma foi concluída até o momento, informa o 3º Relatório de Inspeção à Região Serrana, divulgado no dia (11) pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ).

De acordo com o relatório, as ações das autoridades nos últimos 12 meses limitaram-se ao atendimento às famílias afetadas pelas enchentes, e muito pouco foi feito para recuperar as áreas atingidas pelo temporal. O assessor de Meio Ambiente do Crea, Adacto Ottoni, afirmou que basta que metade da chuva do ano passado caia em 2012 para que haja uma nova tragédia.

Sobe para 18 o número de mortos em Sapucaia no RJ por causa das chuvas

Equipes do Corpo de Bombeiros localizaram agora à tarde o Fusca que ficou embaixo dos escombros no distrito de Jamapará, em Sapucaia, no centro sul-fluminense, com cinco pessoas da mesma família. Os parentes procuraram abrigo no carro na madrugada do dia 9, quando uma avalanche de pedras e terra desceu do alto da encosta e soterrou oito casas.

Os familiares procuraram abrigo no carro durante o temporal e acabaram arrastados pela enxurrada. No carro estavam o lavrador Francisco Edézio Lopes, de 46 anos; a mulher dele, Valdinéia e as duas filhas do casal, Francine de 15 anos e Vitória, de 7, e ainda um primo, Sebastião Lopes. Valdninéia estava grávida de dois meses.

O fim do mundo - a catástrofe de Nova Friburgo

Responsável pela Defesa Civil de Nova Friburgo, no estado do Rio, o tenente-coronel Roberto Robadey telefonou para o prefeito às onze da manhã e avisou que a cidade estava prestes a atingir o volume crítico de chuva: 80 milímetros. O coronel constatara pouco antes que as seis estações hidrológicas registravam um volume acumulado de 65 milímetros de chuva. Era preciso dar o sinal de alerta.

Recentemente, haviam sido mapeadas 35 áreas de risco na cidade, de onde as pessoas teriam que sair caso o volume de chuva atingisse a marca crítica de 80 milímetros – sinal de risco iminente de extravasamento de rios e deslizamento de encostas. O coronel ligou em seguida para os presidentes das associações de moradores dessas áreas e falou para alertarem a todos. Outro alerta foi emitido pela Rádio Friburgo AM. Meia hora depois, o volume de chuvas alcançou 75 milímetros. Eram 11 horas e 26 minutos da manhã de 11 de janeiro, uma terça-feira.

Sapucaia: moradores retiram pertences de casas em áreas interditadas

Moradores do distrito de Jamapará, em Sapucaia, no médio Paraíba do Estado do Rio, que foram retirados das casas que se encontram em locais de risco começaram a retirar seus pertencentes na manhã desta quarta-feira (11), com autorização de Defesa Civil.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil municipal, Marco Antônio Teixeira Francisco, existem casas que as pessoas estão impedidas de voltar porque o risco de novos deslizamentos, como o que matou 13 pessoas na região, é muito grande.

Segundo Francisco, foi permitido a esses moradores que retirem os pertences desde que estivessem na companhia de um agente da prefeitura ou da Defesa Civil.

Rio Paraíba transborda e alaga outras áreas de Campos

O Rio Paraíba do Sul transbordou no fim da noite desta terça-feira, e a água invadiu algumas regiões que ainda não haviam sido atingidas em Campos, no Norte Fluminense. O nível do rio alcançou a cota de 11,6, um metro acima da cota de transbordo. No bairro Parque Prazeres, em Guarus, as duas avenidas Beira-Rio, à margem da direita; e a Quinze de Novembro estão com vários pontos de alagamento. Do outro lado do bairro, a Avenida Alberto Lamego também está alagada e foi interditada na altura da ponte da Lapa. Os bairros mais atingidos são Parque Prazeres, Lapa, parte do Jardim Carioca, Matadouro, e Ilha do Cunha.

Sem chuva, Defesa Civil vai retomar buscas por soterrados em Sapucaia

A Defesa Civil vai retomar, na manhã desta terça-feira (10), as buscas por sobreviventes do deslizamento de terra que atingiu pelo menos oito casas no distrito de Jamapará, em Sapucaia, no Centro-Sul Fluminense. Não chove na região nesta manhã. Geradores de energia foram usados durante a noite para facilitar o trabalho das equipes, que permaneceram no local até a madrugada.

Até o início da noite de segunda-feira (9), a Defesa Civil registrou oito mortes na região, sendo sete em Jamapará e uma em decorrência do desabamento de uma casa em outra parte da localidade. Ao todo, são seis adultos e duas crianças, ainda de acordo com a Defesa Civil.

Descaso: das 75 pontes destruídas na tragédia de 2011, apenas uma é reconstruída na Serra

Uma queda de braço travada ao longo do ano passado entre o Ministério da Integração Nacional e a Secretaria estadual de Obras do Rio pode estar entre as causas do atraso na reconstrução das pontes arrastadas pelas enxurradas que atingiram os municípios da Região Serrana em janeiro do ano passado. Depois de técnicos do ministério apontarem indícios de irregularidades em parte dos projetos apresentados pelo Rio, o governo de estado decidiu voltar atrás, suspendendo todos os contratos. Um ano depois, nenhuma ponte foi concluída. O mais próximo disso ocorreu na cidade de Bom Jardim, onde, na última sexta-feira, foi inaugurada uma ponte em meia pista, ligando o Centro do município ao restante da Região Serrana. As informações são do jornal O Globo.

Itaperuna, Laje do Muriaé, Italva e Cardoso Moreira terão obra no valor de R$ 850 milhões para evitar enchentes

Nesta segunda-feira (09/01) a Secretaria Estadual do Ambiente apresentou no Rio de Janeiro três projetos pré-aprovados que ao todo em sua execução vão custar R$ 850 milhões. Estão sendo programadas obras para os municípios de Laje do Muriaé, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, no Noroeste Fluminense; Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado; e São Gonçalo, na Região Metropolitana. As obras foram discutidas em uma reunião com o governador Sérgio Cabral, e o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezzera, na quinta-feira (5).

Somente após os problemas ocasionados pelas chuvas de janeiro deste ano, a secretaria negociou verba para os projetos contra enchentes nestes municípios. Mas os projetos não significam que os moradores já poderão respirar aliviados no próximo período de chuvas. O próprio secretário do Ambiente, Carlos Minc, admite que o resultado vai demorar para aparecer.

Número de mortos em Sapucaia chega a seis, diz Defesa Civil do RJ

A Defesa Civil estadual informou que já chega a seis o número de mortos em Sapucaia, na região Centro Sul Fluminense: cinco foram soterradas por uma queda de barreira que atingiu de oito a dez casas no distrito de Jamapará na madrugada desta segunda-feira (9), e uma vítima morreu na queda de uma casa no município. Técnicos continuam a busca par mais vítimas, na região.

Ainda segundo a Defesa Civil, um novo deslizamento de terra ocorreu no meio da tarde desta segunda-feira a cerca de 200 metros de onde ocorreu a primeira queda de barreiras. Mas não houve vítimas e nenhuma casa foi atingida.

Falha em subestação deixa Friburgo três horas sem luz, diz concessionária

O município de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, ficou cerca de três horas sem luz na tarde desta segunda-feira (9). Segundo a concessionária Energisa, a interrupção no fornecimento foi causada por uma falha no sistema de transmissão de energia da Ampla às 11h47 desta manhã.

De acordo com a Ampa, o problema ocorrido numa subestação foi resolvido às 14h40 e o fornecimento encontra-se normalizado nesta tarde. A Ampla informou ainda que um problema num equipamento na subestação que abastece a Energisa provocou a interrupção do fornecimento de clientes daquela concessionária.

Italva precisa de ajuda imediata para evitar calamidade pública, diz prefeito

A cidade de Italva, além de entrar em estado de alerta para deslizamento neste domingo (8), também pode decretar estado de calamidade pública, de acordo com o prefeito Joelson Gomes Soares.

“Nós estamos praticamente perdendo o controle da situação, porque choveu além do previsto. A previsão era 30 milímetros e choveu mais de 70. Todas as questões se agravaram muito mais, estamos muito preocupados. Se não houver ajuda imediata do governo federal ou estadual a gente vai decretar estado de calamidade pública”, afirmou ele.

Morro desliza e soterra oito casas em Jamapará, distrito de Sapucaia

A chuva deste domingo (8) fez estragos e vítimas em Sapucaia. Um morro deslizou, próximo a Rua Balbina Teixeira de Assis, no distrito de Jamapará. A terra soterrou oito casas e, segundo a prefeitura, a estimativa é que haja dezenas de vítimas. Um corpo foi retirado na manhã desta segunda-feira (9).

Não há como chegar nem em Sapucaia, nem em Jamapará porque a Rodovia Lúcio Meira está fechada nos quilômetros 152 (em Bemposta) e 122 (Sapucaia), devido a queda de barreira nos dois sentidos. A única alternativa para o motorista é passar por Teresópolis e Além Paraíba (MG).

A Defesa Civil do Estado está no local.

Moradores desenvolvem síndrome traumática devido à tragédia das chuvas em Nova Friburgo

Quando as chuvas se abateram sobre a Região Serrana, não foram só barrancos, pontes e prédios que despencaram. A sensação de segurança e paz, o passado e o futuro de milhares de moradores ruíram sob a fúria da natureza. Órfãos em sua terra natal, deserdados do paraíso, as vítimas agora convivem com outra face da tragédia: o medo. A cada chuva forte em Friburgo surge o pânico em uma cidade que convive com seus fantasmas: escombros das casas destruídas e denúncias de corrupção. É a síndrome do trovão.

— Agora, há uma aflição real. Quantas e quantas pessoas perderam tudo: casa, família, futuro e passado? Ficaram sem documento, sem escola, a receita do remédio, todas as referências. É um sofrimento muito grande. Elas estão muito assustadas diante da possibilidade de um novo acontecimento. Nada foi feito para evitar. É uma ameaça real — explica Fátima Vasconcelos, presidente da Associação Psiquiátrica do Rio de Janeiro, que coordena uma equipe de psiquiatras voluntários na Região Serrana.

Rodovias seguem com interdições após queda de barreiras no RJ

Algumas rodovias do estado do Rio seguem com trechos interditados ou em meia pista, na manhã desta segunda-feira (9), por causa de queda de barreiras. Os deslizamentos foram provocados pela chuva que atinge o estado desde a semana passada.

Segundo a concessionária Acciona, a BR-393, antiga Rio-Bahia, está interditada nos dois sentidos do km 122 ao 130, no município de Sapucaia, e nos km 151 e 171, em Três Rios. Neste último trecho, os motoristas usam uma pista alternativa.

Na BR-040 (Rio-Juiz de Fora), há interdições no km 9, no sentido Juiz de Fora, onde o trânsito está em meia pista. Uma outra queda de barreira também fecha o retorno localizado no km 22, também no sentido Juiz de Fora. O tráfego segue em meia pista no sentido Rio, no km 1, no município de Levy Gasparian. Também há bloqueios parciais em Itaipava e Areal, nos dois sentidos. As informações são da Concer.

Choveu forte em Teresópolis e Petrópolis esta manhã

Uma forte chuva castigou as cidades de Teresópolis e Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na manhã desta segunda-feira. Não choveu em Nova Friburgo. A Defesa Civil não registrou ocorrências graves.

Vale lembrar que todas as cidades da Região Serrana continuam em estado de atenção, já que a possibilidade de chuva forte não foi descartada.

Dilma recebe ministros para discutir danos causados pela chuva e a seca

A presidente Dilma Rousseff se reúne hoje (9) às 10h, no Palácio do Planalto, com cinco ministros para avaliar as medidas tomadas para evitar o agravamento da tragédia provocada pela chuva na Região Sudeste do país. Ontem (8) à noite, o assunto foi discutido em reunião com a presença dos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional),  Aloizio Mercadante (Ciência, Tecnologia e Inovação), Paulo Passos (Transportes) e  Alexandre Padilha (Saúde).

Os temporais afetam o Sudeste do país, principalmente Minas Gerais, embora São Paulo, Rio e o Espírito Santos tenham registrado problemas causados pela chuva e as enchentes.

Dívida milionária com INSS paralisa obras de reconstrução de Nova Friburgo

Se já estava ruim, ainda dá para ficar pior. As obras de reconstrução de Nova Friburgo, na região serrana do Rio, que poderiam devolver a tranquilidade aos sobreviventes da tragédia das chuvas de 2011, ficaram paradas por quase três meses por causa de uma dívida de R$ 56 milhões da prefeitura com o INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social).

O impasse colocou a cidade na lista de inadimplentes do Cauc (Cadastro Único de Convênios), que funciona como espécie de SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) dos municípios. Com o “nome sujo”, cerca de R$ 6 milhões, recursos federais destinados à parte das obras de recuperação e prevenção de novos desatres, foram bloqueados pelo Tesouro Nacional.

Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis estarão entre destinos turísticos oficiais da Copa 2014

Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis estão entre os 184 destinos que serão oficialmente indicados pelo Ministério do Turismo aos turistas estrangeiros e brasileiros que se movimentarem pelo País durante a Copa do Mundo de 2014.

As três cidades estão na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, uma das mais belas e agradáveis áreas de montanha do Brasil e do mundo.

E, como sabemos bem, foram duramente castigadas pelos temporais ocorridos no verão passado, que deixaram mais de 900 mortos e um imenso rastro de destruição.

Dique se rompe em Cardoso Moreira e afeta 900, dizem Bombeiros

Um dique se rompeu no fim da tarde deste domingo (8), na localidade de Outeiro, no município de Cardoso Moreira, no Norte Fluminense. Cerca de 900 pessoas que vivem lá deverão ficar desalojadas, segundo informações do coronel Laércio Cunha Filho, comandante dos Bombeiros da Área Norte e Noroeste do Estado.

O comandante explicou que o dique fica próximo ao local onde um trecho da BR-356 se rompeu, causando a inundação da localidade de Três Vendas, em Campos. Segundo explicou, o dique se rompeu por causa da força das águas do Rio Muriaé.

Vítimas das chuvas denunciam falta de estrutura em abrigo de Campos

As famílias que deixaram as casas em Três Vendas, na área rural de Campos dos Goytacazes, no norte do Estado do Rio, por causa do rompimento do dique natural na BR-356 (que liga Campos a Itaperuna), estão ansiosas para voltar para suas moradias. Sem infraestrutura adequada, os desabrigados se ajudam com o que conseguiram salvar de seus imóveis. Na escola José do Patrocínio, um dos três colégios que servem de abrigo, a compra de um botijão de gás para cozinhar dependeu da união das pessoas.

O R7 visitou a escola José do Patrocínio - no bairro de Travessão, a mais de 10 km de Três Vendas -, onde estão 70 desabrigados. Ana Paula Paiva, de 36 anos, contou que as condições do abrigo não estão adequadas.

Deslizamentos fecham estradas entre Campos e Cardoso Moreira

Depois do rompimento de um dique na cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, que deixou cerca de 1.600 desalojados, após a cheia do Rio Muriaé - que nasce em Minas e irriga também as regiões norte e noroeste fluminense - deslizamentos culminaram no fechamento de estradas entre Campos e Cardoso Moreira.

De acordo com informações da Defesa Civil, houve deslizamento de duas barreiras nas estradas do Baú e de Valão do Pires, que ligam as cidades do norte fluminense. Equipes da Defesa Civil já foram enviadas ao local para tentar resolver o problema e liberar as pistas.

Cidades com riscos de desastres naturais não têm supervisão

Apenas um em cada cinco municípios com risco elevado de desastres naturais é supervisionado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão subordinado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, encarregado de enviar alertas.

De 251 cidades, 56 contam com a análise e mapeamento dos possíveis riscos para as populações locais. Anunciado como uma das soluções para a prevenção das chuvas em janeiro de 2011, o Cemaden ainda não funciona em "perfeitas condições", como reconhece o secretário que responde pelo órgão no Ministério de Ciência Tecnologia, Carlos Nobre.

Previsão do tempo para os próximos dias

Neste sábado, o céu fica nublado e chove a qualquer hora no Rio de Janeiro, no sul do Espírito Santo, em Belo Horizonte, na zona da mata de Minas Gerais e no Vale do Rio Doce. No interior de São Paulo e no norte mineiro, o sol aparece mais forte e faz calor, mas a nebulosidade aumenta com o tempo abafado e ocorrem algumas pancadas de chuva a partir da tarde. Nas demais áreas do Sudeste, o sol aparece entre muitas nuvens e chove várias vezes ao longo do dia.

Água da chuva já baixou em muitas cidades e o que sobrou foi muita sujeira

Com o nível dos rios Pomba, Muriaé e Carangola voltando ao normal, a água já baixou na maioria das cidades. E o que ficou para os moradores foi muita sujeira.

Nos últimos dias, temos visto moradores tirando a lama das casas, tentando limpar e salvar o que sobrou. A maioria usando apenas água limpa para fazer a limpeza, mas é preciso ter cuidado porque a enchente traz para dentro de casa muito lixo e esgoto.

Doze mil voltam para casa em Santo Antônio de Pádua, diz Defesa Civil

As 12 mil pessoas desalojadas após a cheia do Rio Pomba no município de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense, voltaram para suas casas nesta sexta-feira (6). Ainda restam 72 desabrigados na cidade. As informações são do coordenador regional de Defesa Civil do Noroeste, coronel Douglas Paulich.

Segundo o coronel, a volta do rio ao nível normal na cidade possibilitou o retorno das famílias. "Acredito que amanhã a gente vá ter uma diminuição significativa de tudo. Acho que depois de amanhã tudo volta ao normal, mas vamos ficar atentos às chuvas previstas para o fim de semana", disse ele.

Morador nada 600 metros para sair de casa inundada em Campos, no RJ

Morador de Três Vendas, localidade inundada após o rompimento de um dique em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, Elvis Monteiro Ribeiro teve sair de casa nadando nesta sexta-feira (6). O trajeto em direção à rodovia pela água barrenta tem cerca de 600 metros. De acordo com a Defesa Civil, o nível da água se mantém em dois metros de altura nesta tarde.

"Tem ruas que já têm água a mais de dois metros de altura. Só nadando mesmo", disse Elvis, que mora numa casa térrea já totalmente inundada na localidade. "Preferi ficar, mas em casa não deu porque inundou. Passei a noite na beira da BR", contou ele, acreditando que em duas semanas a água baixe e ele possa voltar para casa.

Governo entrega ponte de Bom Jardim em sistema de pare e siga

Em meio a alagamentos, deslizamentos, enchentes ocorridas essa semana e, principalmente, denúncias de desvio de verbas das tragédias do ano passado, Governo do RJ corre para entregar a ponte de Bom Jardim, na RJ-116, mesmo sem estar totalmente pronta

O Governo do Estado do Rio de Janeiro divulgou agora há pouco em seu site que, a principal ponte da Rodovia Presidente João Goulart (RJ-116), em Bom Jardim, destruída pelas chuvas que afetaram a Região Serrana em 2011, foi entregue nesta sexta-feira (6/1), às 17h, no sistema pare e siga. A previsão é que na próxima semana ela seja totalmente liberada ao tráfego.

A ponte, que tinha 30 metros de comprimento, agora tem 70 metros e garante a ligação entre a Região Metropolitana do Rio (Itaboraí) e o Noroeste fluminense (Itaperuna). A RJ-116 é importante via de escoamento da produção agropecuária do estado.
Para o secretário de Obras, Hudson Braga, a ponte garante o fluxo de turistas e da produção, evitando que o tráfego pesado de caminhões corte todo o centro da cidade e acabe prejudicando a drenagem e pavimentação das ruas. Desde que a ponte foi destruída o trânsito foi desviado para uma ponte metálica, construída pelo Exército.

Fotos: Temporal alaga ruas em Teresópolis e população fica ilhada

Barreiras, rachaduras e outros problemas causam transtornos a friburguenses

O medo de novos deslizamentos e enchentes tem tomado conta dos moradores de Nova Friburgo. Muitos lugares ainda apresentam problemas. E, como se não fosse o bastante, os locais que deveriam oferecer segurança, segundo os moradores, também estão em risco.

No acesso ao bairro Granja Spineli já começam os transtornos. Barreiras enormes sem contenção. Atualmente, os deslizamentos ameaçam quem mora em baixo. A pista também está comprometida. Há risco de queda de árvores, rachaduras nas encostas e pedras soltas. O local é um caminho alternativo para a RJ-130, rumo a Teresópolis.

Duas mil pessoas se recusam a abandonar casas em Três Vendas

A água que invadiu a comunidade de Três Vendas, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, já se nivela com o Rio Muriaé e alaga completamente a região. A informação foi dada nesta sexta-feira pelo secretário de Defesa Civil do município, Henrique Oliveira. De acordo com ele, o nível da água no local chega a três metros.

Cerca de 500 famílias foram retiradas do distrito nesta quinta, quando uma cratera de 20 metros foi aberta na Rodovia BR-356, localizada entre o Rio Muriaé e Três Vendas, e serve como dique-estrada. Metade da população da localidade, cerca de 2 mil pessoas, se recusa a deixar suas casas.

Nível da água em Campos pode atingir 3 metros, diz Defesa Civil

O nível de água em Três Vendas, em Campos, no Norte Fluminense, poderá chegar ao longo desta sexta-feira (6) a três metros de altura em alguns pontos da localidade, informou nesta manhã o major Edson Pessanha, comandante adjunto da Defesa Civil da cidade.

A água já atingiu dois metros de altura, mas poderá subir ainda mais em ruas mais abaixo do nível da BR-356, onde, na manhã de quinta-feira (5), um dique se rompeu. Com o rompimento, um trecho da rodovia desabou, permitindo com que a água do Rio Muriaé chegasse à localidade.

Rio Paraíba continua baixando, mas situação ainda é de alerta máximo

De acordo com a última medição do Rio Paraíba, feita na manhã desta sexta-feira (06/01), o nível das águas continua baixando, e chegou a 9,95m, apenas cinco centímetro acima do nível de transbordo, mas por conta das previsões de chuva para o final de semana, a Defesa Civil de Campos continua trabalhando em alerta máximo, principalmente com relação à localidade de Três Vendas.

De acordo com o comandante da Defesa Civil em Campos, Henrique Oliveira, o Rio Muriaé está estável, mas ainda não desceu no município, portanto, as águas que invadiram a localidade de Três Vendas na tarde desta quinta-feira (05/01), ainda não tem previsão de retroceder.

Regiões afetadas podem ter redução de 10% na produção de leite

A produção leiteira no Estado do Rio pode ter uma queda de 10%, em virtude das enchentes na região. Os municípios mais prejudicados: Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna e Cardoso Moreira integram uma das mais importantes bacias leiteiras do estado do Rio de Janeiro.

Segundo o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, a estimativa é que haja uma diminuição inicial de 50 mil litros de leite diários na produção atual de 500 mil litros.

Defesa Civil atualiza números da enchente no Norte e Noroeste do RJ

A Defesa Civil Estadual atualizou os números dos desabrigados e desalojados nas regiões Norte e Noroeste Fluminense.

Itaperuna:

Desalojados: Cerca de 5 mil pessoas
Desabrigados: Cerca de 75 pessoas
Nível do Rio Muriaé: 6,19m

Estado do Rio em ALERTA MÁXIMO devido a previsão de fortes chuvas a partir de sexta

As fortes chuvas que atingiram as regiões norte e noroeste do Estado do Rio de Janeiro ainda estão no começo, afirmou o governador Sérgio Cabral nesta quinta-feira (5) após reunião com o ministro da Integração, Fernando Bezerra, no Palácio das Laranjeiras, zona sul da capital fluminense.

Segundo o governador, o Inea (Instituto Estadual de Ambiente) e o Centro de Operações do Rio já identificaram a ocorrência de chuva forte a partir de sexta-feira. O ponto crítico, de acordo com Cabral, será na noite de sábado para domingo , quando a intensidade do temporal será sentida nas regiões serrana, norte, noroeste e na região metropolitana, incluindo a capital.

Enchentes: mais uma tragédia no Rio de Janeiro

Morro do Bumba em Niterói, Teresópolis, Nova Friburgo e agora o Noroeste fluminense. Todo ano é a mesma história: as chuvas chegam, e a população pobre do estado do Rio de Janeiro perde suas casas, os poucos bens que possuem, seus amigos e até a própria vida. A única coisa que, as vezes, muda é a cidade da tragédia.

A irresponsabilidade e o descaso das autoridades não têm limites. Há exato um ano, a região serrana do Rio viveu uma tragédia sem precedentes. Foram mais de 900 mortos, 500 desaparecidos e milhares de desabrigados. Ao longo de um ano, quase nada foi feito pra evitar uma nova tragédia. O que se viu foram denúncias de corrupção nas prefeituras, quedas de prefeitos e abandono das vítimas.

Água do rio Muriaé começa a invadir bairro de Campos dos Goytacazes e pode alcançar 2 metros

A água do rio Muriaé já começou a alagar o bairro de Três Vendas, na zona rural de Campos dos Goytacazes, após o rompimento de um dique na manhã desta quinta-feira (5) na BR-356, estrada federal que liga Campos a Itaperuna, no Norte do Estado. A previsão da Defesa Civil é que o nível da água atinja cerca de dois metros em poucas horas.

Cruz Vermelha recebe doações para cidades afetadas pela chuva 

Cerca de 4.000 pessoas que vivem na comunidade tiveram que sair de casa. As famílias estão sendo orientadas a procurar abrigo em locais altos. A prefeitura montou abrigos improvisados em uma escola local e no alto de um morro.

Campos: Água de dique deve atingir casas até 16h, prevê Defesa Civil

Após o rompimento do dique na Rodovia BR-356, na altura de Campos, no Norte Fluminense, a Defesa Civil do estado informou que a água deve atingir as casas no bairro de Três Vendas por volta das 16h desta quinta-feira (5). Uma cratera de cerca de 20 metros se formou na rodovia.

De acordo com a assessoria da Defesa Civil, o volume de água é grande e, antes de atingir as casas do bairro, um vale deve ser completamente inundado. Cerca de 4 mil pessoas já começaram a ser retiradas de suas casas. Cinco caminhões do Exército auxiliam na mobilização dos moradores da região.

Temporal faz rio transbordar em Friburgo

Segundo o site da Rádio Globo, após dois dias de tempo bom, a cidade de Nova Friburgo, na Região Serrana do rio, voltou a ser castigada pela chuva. Na tarde desta quinta-feira, depois de uma forte pancada de chuva com pequenas pedras de gelo, o rio Córrego Dantas transbordou e alagou ruas na localidade Jardim Califórnia, uma das mais afetadas pelo temporal de 2011.

A costureira Marli Heringer mostrou a marca d'água que chegou a um metro e meio na parede do segundo andar do apartamento dela, em janeiro passado. Na ocasião, ela perdeu todos os móveis e teme perder tudo novamente.

5 meses pós-tsunami Japão se reconstrói e, após quase um ano, Sérgio Cabral diz que Região Serrana ainda terá que esperar mais

O governador do Rio, Sérgio Cabral, reconheceu que a população afetada pelas chuvas na região serrana do Rio terá de enfrentar mais um ano difícil. O cenário é desanimador para os moradores de cidades como Santo Antônio de Pádua, Laje de Muriaé, Campos e Italva, no Norte e no Noroeste do estado, que acabam de entrar para a lista de cidades devastadas pela chuva. Segundo Cabral, só no segundo ano os investimentos em reconstrução de estrutura, criação de moradias e contenção das chuvas vão gerar resultados.

Rio Paraíba atinge 11m e dique se rompe na localidade de Três Vendas

A Defesa Civil de Campos informou na manhã desta quinta-feira (05/01) que a elevação do Rio Muriaé fez com que o dique, às margens da BR-356 na localidade de Três Vendas se rompesse o que pode alagar toda a comunidade da área.

O secretário da Defesa Civil, Henrique Oliveira, classificou situação como caótica. Campos já tem 590 desabrigados e aproximadamente 4 mil pessoas devem ser retiradas das próprias residências devido ao rompimento do dique que continha o fluxo de rios no bairro de Três Vendas, em Campos, no Norte Fluminense. A informação é da secretaria de Defesa Civil do município, onde mil famílias foram afetadas pelas chuvas e 590 pessoas se encontram desabrigadas.

Morador está ilhado em casa há 2 dias, em Aperibé

Um morador do município de Aperibé, no Noroeste Fluminense, atingido pela cheia do Rio Pomba, está ilhado em casa há dois dias, sem conseguir sair. Imagens feitas pelo próprio morador mostram o primeiro andar do imóvel tomado pela água.

Nesta quarta-feira (2), seis municípios do Rio de Janeiro decretaram situação de emergência, após as enchentes provocadas pelas chuvas que atingem o estado nesses primeiros dias do ano. São eles: Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira, Italva, Miracema e Santo Antônio de Pádua. Todos ficam no Norte e Noroeste Fluminense.

Cruz Vermelha recebe doações para vítimas da chuva no estado do RJ

A Cruz Vermelha iniciou esta semana uma campanha de doação às vítimas das chuvas no estado do Rio de Janeiro. As doações de alimentos da cesta básica, além de água mineral, colchões e cobertores podem ser feitas na sede, na Praça da Cruz Vermelha, 10, no Centro da capital.

Quem preferir pode fazer doações em dinheiro diretamente na conta da Cruz Vermelha. Confira os dados:

Inmet mantém previsão de mais chuva para esta quinta-feira nas regiões afetadas

Vai chover mais nas regiões Norte, Noroeste e Serrana do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (5). A previsão foi feita pelo Instituto Nacional de Meteorologia nesta quarta e já assusta a população local, já que três pessoas já morreram e outras 20 mil estão desalojadas. 

A cidade com maior número de desalojados até agora é Santo Antônio de Pádua (12 mil), seguida por Itaperuna (5 mil), Laje do Muriaé (2.500), Nova Friburgo (150), Petrópolis (150), Teresópolis (200) e Miguel Pereira (80). Três pessoas morreram. 

Estado distribui alimentos e água para regiões afetadas pela chuva

O secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, vistoriou por terra e por ar, nesta quarta-feira (4/1), os municípios mais afetados pelas enchentes decorrentes das chuvas que atingem o Rio de Janeiro desde domingo (1/1). Ele sobrevoou as regiões Norte e Noroeste do estado, onde seis municípios decretaram situação de emergência: Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira e Miracema. Ítens de primeira necessidade, colchonetes, cestas básicas, donativos e água serão distibuídos na quinta-feira para as famílias da região.

Santo Antônio de Pádua solicita doações pelas redes sociais

O perfil da cidade de Santo Antônio de Pádua vem solicitando pelo Facebook doações para a cidade. 

Pádua está precisando de colchonetes e cestas básicas. Moradores de Itaocara, Aperibé, São José de Ubá e Pirapetinga podem deixar suas doações na Secretaria Municipal de Transportes, que fica ao lado da rodoviária de Pádua.

Seis municípios decretam situação de emergência, diz Defesa Civil do RJ

Seis municípios do Rio de Janeiro decretaram situação de emergência nesta quarta-feira (4), após as enchentes provocadas pelas chuvas que atingem o estado nos primeiros dias do ano. A informação é do coordenador regional de Defesa Civil do noroeste, Douglas Paulich.
Segundo ele, Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira, Italva, Miracema e Santo Antônio de Pádua precisam da ajuda do estado para se recuperarem das tragédias.
O diretor-geral do Departamento Geral de Defesa Civil do estado, coronel Marcos Almeida, informou que há 5 mil desalojados e 60 desabrigados em Itaperuna, 2.500 desalojados e 400 desabrigados em Laje do Muriaé e 12 mil desalojados e 300 desabrigados em Santo Antônio de Pádua.